1986 - O ANO DO THRASH METAL COMPLETA 35 ANOS!

losões aconteceram no ano de 1986. Primeiro, a nave Challenger, depois o acidente nuclear de Chernobyl, 1986 O Ano do Thrash Metalconflitos se acirravam no Oriente Médio… Para aliviar, outra explosão crescia, um tipo de heavy metal, mais violento, a trilha sonora para o clima apocalíptico dali em diante. É fato: 1986 foi o ano do thrash metal. O Brasil, em caos econômico, não ficou de fora e somou aos rumos do metal.

O ano de 1986 é considerado por muitos o ano do thrash metal ou, pelo menos, a data de consagração desse subgênero do heavy metal que havia surgido anos antes. Uns apontam a Califórnia como berço do thrash metal, embora todas as outras bandas que viriam a liderar esse movimento tenham surgido em Nova York e na Alemanha, também na mesma época, entre 1981/82. Três grupos do famoso “big four” americano lançaram seus clássicos e, porque não, melhores discos: “Master of Puppets” do Metallica, “Reign in Blood” do Slayer e “Peace Sells…” do Megadeth. Do outro lado do atlântico, o “big four” germânico mostrava seu poder de fogo com “Pleasure to Kill” do Kreator, “Eternal Devastation” do Destruction e as estreias de Tankard e Sodom. Bandas undergrounds alcançavam públicos cada vez maiores, teve gente lançando seu debut. Como o que será contado aqui ocorreu há 35 anos, vamos contextualizar a época com fatos que antecederam tais lançamentos e que viraram o metal ao avesso.

 

O mundo ainda vivia o clima de guerra fria e de bipolarização entre as potências. Logo em janeiro de 1986, diante da TV, o mundo assistiu em choque a explosão do Ônibus Espacial Challenger. Em abril do mesmo ano, aconteceu o maior acidente nuclear da história – o de Chernobyl – na antiga União Soviética, os Estados Unidos bombardeavam a Líbia, rolou a Copa do Mundo no México com a vitória da Argentina sobre a Alemanha Ocidental, liderada por Maradona. Aqui no Brasil, entrávamos no segundo ano sem ditadura, com eleições gerais para governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Mesmo assim, seguíamos mergulhados em crises econômicas: era o início do Plano Cruzado, que substituía o Cruzeiro e a época da inflação astronômica. Entretanto, a enorme dificuldade econômica não foi capaz de impedir o surgimento de bandas por aqui.
O Rock in Rio que havia ocorrido no ano anterior, seguia influenciando. O heavy metal estava com força total, seja na proliferação de bandas, cenas de norte a sul, lançamentos de discos, renderam shows que lotavam de pequenos clubes a ginásios. Ainda que de forma tímida, a América do Sul surgia nas agendas das turnês que naquele tempo não saíam do eixo América do Norte, Europa e indo no máximo ao Japão. Paralelo ao mainstream, o underground vivia a famosa “tape trade”, com trocas de demos e zines pelos correios (algo que dura até hoje, mesmo com as facilidades da internet). Desse movimento, surgiram subgêneros e muitas bandas começaram a construir suas legiões de fãs, publicações especializadas como Metal (foto acima), Heavy e Rock Brigade circulavam nas bancas de revistas. E fechando o ano, em dezembro de 1986, o Venom e Exciter circularam em tour pelo Brasil, tendo bandas nacionais fazendo os shows de aberturas (cartaz ao lado).

Michael Meneses é fotografo, jornalista, pós-graduado em artes-visuais, estudante de cinema, leciona fotografia, produtor cultural independente com o Selo Cultural Parayba Records, suburbano, vegetariano, colecionador de LPs, CDs, K7s, DVDs e outras mídias, não vota em fascista. Começou a colaborar com fotos e textos para a Revista Rock Press no primeiro semestre de 2001, e em 2017 assumiu a marca e passou a ser o editor da Rock Press. Correndo por fora, Tão logo a pandemia acabe vai voltar a gritar gols do Campo Grande A. C. no Rio, Itabaiana/SE no Brasil e pelo Flamengo/RJ no mundo.

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